Alberto Caeiro. Esboço de Cristiano Sardinha
A moderníssima biblioteca municipal de Torres Novas recebe uma sessão de poesia que percorre a obra dos poetas heterónimos de Fernando Pessoa.
Duas vozes em palco interpretam poemas de cada um dos três "filhos" da imaginação do poeta, usando clichés visuais associados às principais assinaturas de cada um dos heterónimos: os instrumentos médicos de Ricardo Reis, o material de trabalho do engenheiro Álvaro de Campos, o cajado e os elementos telúricos de Alberto Caeiro.
A sessão é às 21h30, desta quinta-feira, dia 17. As entradas são livres.
E já que falamos em Alberto Caeiro vale a pena lembrar que a este heterónimo de Pessoa foi dada a data de nascimento de 1889, precisamente há 120 anos, embora os seus heterónimos só tenham realmente "nascido" em 1914.
Conhecido pelo seu apelo telúrico, pelo amor à terra e à natureza, Alberto Caeiro é o poeta que diz não ter filosofia nem metafísica e que se notabilizou por ser um guardador de rebanhos.
Mas para melhor se recordar (ou conhecer) da obra de Pessoa pode ir à página da Casa Fernando Pessoa.
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