Segunda-feira, 23 de Julho de 2007

Abrantes, a ESTA, e o museu ibérico de Arqueologia

post por Ana Clara (*)


Chegam-me a Lisboa notícias do futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte da minha cidade. Pelas informações de que disponho, o projecto vai integrar igualmente um Centro de Investigação em Arqueologia que será instalado no Edifício do Convento de S. Domingos, considerado um edifício de «interesse público», localizado mesmo junto ao edifício da Biblioteca Municipal.

O protocolo de colaboração entre a Câmara de Abrantes e a Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos com vista à criação do Museu Ibérico foi assinado no passado mês de Março e, nessa medida, a Fundação põe à disposição da autarquia, presidida por Nélson de Carvalho, o seu espólio museológico de que é e continuará sempre a ser proprietária. Fico contente com a notícia.

Contudo, a verdade é que as instalações do Convento de S. Domingos servem igualmente a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) — pólo do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) — que abriu as suas portas em Outubro de 1999. O edifício em causa, cedido gentilmente pelo município, no âmbito de um esforço conjunto das respectivas instituições, para alargar o espaço da ESTA, é assim, palco de várias salas de aula, laboratórios e estúdios de rádio do curso de Comunicação Social.

Ora a questão que se coloca — e ponho-a exactamente por desinformação — é somente uma: para onde vão ser transferidos os estúdios de rádio?

Recordo que, tais estúdios, foram construídos de raiz, equipados com o melhor material que já vi em Portugal numa universidade em que se lecciona Jornalismo e que em muito podem ajudar os jovens alunos aspirantes a jornalistas a desenvolverem as suas apetências técnicas na área citada. Segundo alguns abrantinos que me têm colocado o problema, realmente torna-se difícil perceber para onde transitarão as provisórias instalações da ESTA situadas no Convento de S. Domingos.

Certamente que no edifício central da ESTA não será…porque quem o conhece sabe bem que, em termos de estrutura física, é impossível realizar mais obras de alargamento.

Será que alguém pode esclarecer uma mera cidadã abrantina, emigrada, é certo, mas que não deixa de acompanhar a cidade onde nasceu, cresceu e estudou?


(*) Jornalista
publicado por ocheirodesantarem às 16:50
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