Quinta-feira, 21 de Maio de 2009

Cursos de História de Arte, da Música e Poesia na Casa dos Patudos em Alpiarça

 

 

A Casa dos Patudos em Alpiarça vai ser palco de um conjunto de três cursos de verão nas áreas da poesia, da história de arte e da história da música. Os cursos de história de arte de poesia decorrem nos meses de Junho e Julho, enquanto que o curso de história da música está marcado para Setembro. Estes cursos estão marcados para horário pós-laboral, a partir das 19h, no pólo eno-turístico da Casa dos Patudos, incluindo naturalmente uma interacção e uma visita ao museu. As inscrições são gratuitas e acessíveis a todos.

O objectivo, explica a presidente da Câmara, Vanda Nunes, é "democratizar o acesso à cultura, aproveitando o património cultural como o da Casa dos Patudos".

Estes cursos vão ser orientados por pessoas com vastos conhecimentos nestas três áreas e consistem em "conversas informais" em torno de diversos temas ligados à poesia, à arte e à música. José Carlos Pereira, docente da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa é o responsável pelo curso de história de arte, que vai abordar temas como as correntes artísticas, as formas de ver a arte e os seus contextos sociais. A exploração do tema da poesia fica a cargo do bem conhecido José Fanha, escritor, professor, autor de músicas e co-autor de diversas antologias poéticas. O curso de história da música é coordenado por Teresa Castanheira, professora do Conservatório Nacional e autora de programas musicais.

Inscrições gratuitas no posto de turismo ou na Casa dos Patudos (243 558 321)

música: historicamente atraído pela história
sinto-me: requiem de mozart
publicado por Bruno Oliveira às 00:22
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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

Engenho e Arte com 90 obras a concurso

 

A II edição do Concurso «Engenho e Arte», acaba de receber a concurso 90 obras de arte, provenientes dos 10 municípios participantes na edição deste ano. À semelhança do ano passado, o júri do concurso reuniu no passado dia 23 de Outubro em Leiria para fazer a avaliação das 90 obras que passaram à fase final do concurso, conforme as normas presentes no regulamento do concurso.

 

Nesta segunda edição, Évora e Coimbra foram os municípios que apresentaram um maior número de obras a concurso, 17 obras cada. Gaia com 13 e Portalegre com 10 são outros dois municípios que concorreram em força, naquele que já é considerado o maior concurso de arte promovido por um Grupo Económico no nosso país.

 

Passada esta fase de escolhas e avaliação por parte do Júri, as obras de arte estarão a partir do próximo mês de Novembro, numa exposição itinerante pelos 10 municípios que fizeram questão de participar neste projecto. Assim, toda a população de Leiria, Batalha, Ourém, Tomar, Torres Novas, Abrantes, Coimbra, Évora, Portalegre e Gaia, vão poder apreciar as mais variadas peças de arte construídas pelos artistas plásticos locais.

 

O projecto «Engenho e Arte» foi lançado em 2007 pelo Grupo Lena com o objectivo de promover e apoiar a criação artística e cultural dos artistas plásticos que representem as obras de engenharia, construídas nos seus municípios e previamente definidas no regulamento do concurso, em trabalhos artísticos originais. As obras de arte deverão por isso respeitar as categorias definidas para este ano: pintura, gravura, desenho, escultura, fotografia e instalação. Este concurso destina-se a todos os artistas plásticos e estudantes de ensino superior que frequentam um curso na área das Artes e que residam ou sejam naturais de um dos concelhos que agora aderiram à iniciativa.

 

Os vencedores verão os seus trabalhos reconhecidos publicamente e publicados em livro. O Grupo Lena atribuirá também um prémio monetário de 15 mil euros ao melhor trabalho artístico, além de atribuir à melhor representação artística apresentada por cada município, um prémio de dois mil e quinhentos euros.

Este ano haverá também uma novidade, será premiado o melhor artista plástico jovem com um prémio de mil e quinhentos euros.

 

Toda a informação sobre este projecto está disponível no site engenho e arte e nos municípios que aderiram ao evento.

 

imagem de Rui Ferreira, um dos participantes do ano anterior

 

publicado por ocheirodesantarem às 14:57
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Segunda-feira, 23 de Julho de 2007

Abrantes, a ESTA, e o museu ibérico de Arqueologia

post por Ana Clara (*)


Chegam-me a Lisboa notícias do futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte da minha cidade. Pelas informações de que disponho, o projecto vai integrar igualmente um Centro de Investigação em Arqueologia que será instalado no Edifício do Convento de S. Domingos, considerado um edifício de «interesse público», localizado mesmo junto ao edifício da Biblioteca Municipal.

O protocolo de colaboração entre a Câmara de Abrantes e a Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos com vista à criação do Museu Ibérico foi assinado no passado mês de Março e, nessa medida, a Fundação põe à disposição da autarquia, presidida por Nélson de Carvalho, o seu espólio museológico de que é e continuará sempre a ser proprietária. Fico contente com a notícia.

Contudo, a verdade é que as instalações do Convento de S. Domingos servem igualmente a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) — pólo do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) — que abriu as suas portas em Outubro de 1999. O edifício em causa, cedido gentilmente pelo município, no âmbito de um esforço conjunto das respectivas instituições, para alargar o espaço da ESTA, é assim, palco de várias salas de aula, laboratórios e estúdios de rádio do curso de Comunicação Social.

Ora a questão que se coloca — e ponho-a exactamente por desinformação — é somente uma: para onde vão ser transferidos os estúdios de rádio?

Recordo que, tais estúdios, foram construídos de raiz, equipados com o melhor material que já vi em Portugal numa universidade em que se lecciona Jornalismo e que em muito podem ajudar os jovens alunos aspirantes a jornalistas a desenvolverem as suas apetências técnicas na área citada. Segundo alguns abrantinos que me têm colocado o problema, realmente torna-se difícil perceber para onde transitarão as provisórias instalações da ESTA situadas no Convento de S. Domingos.

Certamente que no edifício central da ESTA não será…porque quem o conhece sabe bem que, em termos de estrutura física, é impossível realizar mais obras de alargamento.

Será que alguém pode esclarecer uma mera cidadã abrantina, emigrada, é certo, mas que não deixa de acompanhar a cidade onde nasceu, cresceu e estudou?


(*) Jornalista
publicado por ocheirodesantarem às 16:50
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