Os “Vulture” são a primeira aposta da “Outloud Music” com “Pick Up the Pieces”

A banda escalabinana “Vulture” lançou o primeiro CD. “Pick Up the Pieces” é também o álbum de estreia da editora “Outloud Music”, que funciona paredes meias com a “Taberna do Quinzena”, na Rua Pedro Santarém.
O álbum demorou cerca de 10 meses a ser produzido, e pode ser encontrado à venda online, em  http://www.outloudmusic.net, e  no clube de vídeo Universal. Brevemente estará também disponível nas lojas Fnac.
A banda define a sua música como Rock com algum experimentalismo. A maior complicação surgiu a duas semanas do início da gravação do álbum com a saída do então baterista Pedro. Para o seu lugar entrou Ricardo e, diz o guitarrista João Casaca, foi uma “agradável surpresa que excedeu as expectativas”.
Leo, o vocalista, salienta uma “sonoridade diferente do habitual” como grande trunfo.
Até agora a principal montra dos “Vulture” tem sido o MySpace, onde as suas músicas já foram ouvidas 60 mil vezes. O feedback chega principalmente de países como a Grécia, o Reino Unido e os EUA.

A OuTLoud Music é uma editora de música criada por um grupo de amigos em Santarém. Na passada sexta-feira, concluídos todos os trâmites legais para a constituição da empresa, fizeram a festa de lançamento do projecto na discoteca QB, em Almeirim.

As instalações da empresa funcionam na Rua Pedro Santarém, por detrás da tradicional taberna “O Quinzena”.

João Casaca e Luís Martins (ex-Silence4), que constituem o “departamento de música e produção musical” foram quem primeiro equacionou o projecto, “numa esplanada, no princípio do ano. “O mais difícil foram mesmo as questões borucráticas” explica a relações públicas Sandra Loureiro.

No pequeno estúdio que possuem estão a produzir e a gravar os temas dos álbuns de três bandas: Os Twilight e os Vulture (as bandas de Luís Martins e João Casaca) que têm uma sonoridade Rock / Alternativo e os Lágrima, uma banda de Hip Hop, originária de Loulé.

A editora aposta na venda online dos álbuns, que devem integrar “em Fevereiro ou Março” os principais sites de venda como o iTunes ou o rhapsody. As vendas online irão, posteriormente, suportar a edição dos CDs em suporte tradicional. “São necessários 1500 euros para produzir cerca de Mil CDs”, explica João Calouro, responsável pelo site.

A venda dos álbuns online potência também a troca dos ficheiros Mp3 entre os utilizadores, facto que o grupo de jovens empresários não considera negativo pois “a troca ajuda a tornar as bandas mais conhecidas e o passa-a-palavra é muito importante neste meio” explica João Caroulo.

A funcionar a apenas duas semanas, a editora já recebeu maquetas de todo o país e promete “ouvir todas com atenção”. A avaliação do potencial das bandas é feita por Luís Martins e João Casaca, que traça o perfil das bandas pretendidas pela editora: “Queremos bandas que soem diferente sem cair no experimentalismo, que tenham personalidade própria e que acredite, e se esforcem”.

Com os meios disponíveis, humanos e físicos, a editora escalabitana tem capacidade para produzir três álbuns em simultâneo.