Samora Correia
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Rio Maior
Bicicleta e cavalo. São dois dos meios utilizados no distrito de Santarém para a vigilância da floresta contra os incêndios florestais. O Governador Civil de Santarém deslocou-se ontem a Montalvo, Constância, e a Samora Correia, Benavente, para conhecer os locais onde se verificam estas práticas, únicas a nível nacional.
Para Paulo Fonseca, o dispositivo de combate aos fogos não está exclusivamente nas mãos dos bombeiros. É importante a existência de um mecanismo eficaz de detecção e vigilância. Por isso, a integração de um cada vez maior número de entidades nesta vertente, sob coordenação da Guarda Nacional Republicana (GNR), contribui para um trabalho ainda mais positivo por parte dos soldados da paz. A utilização do cavalo para a realização de patrulhas, como acontece no Centro Hípico de Santa Bárbara, em Montalvo, é «absolutamente saudável, porque é dissuasor da tentação do crime», afirmou o Governador Civil, para quem esta acção serve ainda um outro propósito.
O cavalo é um produto turístico regional que deve ser valorizado e que, como se verifica, possui características multifacetadas, onde se associa o complemento da cidadania à actividade equestre. Este aproveitamento de meios resulta na realização de duas patrulhas diárias por outros tantos circuitos, um dentro da propriedade do Centro Hípico, com uma extensão de 15 quilómetros, outro exterior, onde são percorridos 25 quilómetros.
Em Samora Correia, passa-se do cavalo para as duas rodas. Na Companhia das Lezírias, a vigilância é efectuada com o objectivo de proteger a maior fonte de receitas da instituição: os 8.500 hectares de montado. Apesar de a Companhia das Lezírias ser actualmente responsável pela Coudelaria Nacional, o recurso ao cavalo ainda não é possível, devido à inexistência de jovens que saibam montar. No entanto, Vítor Barros, presidente da instituição, assegura que a prevenção e a vigilância estão bem reforçadas, através da criação de asseiros, dos seis guardas florestais, de um posto de vigia e de pontos de água.
O uso do cavalo para o patrulhamento da floresta contra os incêndios, inédito em Portugal, bem como das bicicletas é uma iniciativa que resulta de candidaturas apresentadas pelas Juntas de Freguesia de Montalvo e de Samora Correia no âmbito do Programa Voluntariado Jovem para as Florestas do Instituto Português da Juventude (IPJ). Segundo o Delegado Regional de Santarém do IPJ, o projecto tem revelado resultados bastantes positivos, também fruto da boa relação com os responsáveis pela Protecção Civil distrital. Em Santarém, a acção «corre bem, melhor do que na maioria dos distritos», considerou Hugo Cristóvão, que salientou ainda a importância da associação entre a integração dos jovens na componente cívica e o contributo para o sistema de combate aos incêndios florestais. Em 2007, foram, no distrito, aprovados 17 projectos que envolvem quase 400 jovens.
Paulo Fonseca aproveitou para explicar que um dos objectivos para 2007 é a diminuição do número de ignições e a sensibilização da população em geral para os seus deveres de responsabilidade civil, nomeadamente a não realização de queimadas. Afinal, cada cidadão é um agente de protecção civil.
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