Durante três dias, de 30 de Abril a 2 de Maio, Torres Novas vai transformar-se num quadro vivo quinhentista para evocar a atribuição do Foral Novo a esta população, concedido há 500 anos por D. Manuel I.
Nestes dias, o centro histórico da cidade e, em especial, a envolvente do Castelo, vai receber a recriação histórica da chegada do rei D. Manuel e da sua corte real, com uma autêntica feira de época montada por vários espaços, com bancas de artesãos, de doçaria, de cestaria, dos típicos frutos secos e também os ofícios da época como o ferreiro, a tecelã e o carpinteiro.
Vão ser ainda recriados jogos tradicionais, vão haver concertos e bailes renascentistas de época, jantares da Corte, vai ser criada uma “Praça dos Mercadores”, as tradicionais “bodegas”, zonas de restauração, a “mouraria”, postos de venda de artesanato da cultura muçulmana, tenda dos aromas e tenda dos dromedários (camelos), um espaço esotérico com cartomantes, bruxas e feiticeiras no interior do Castelo, mendigos, amputados, assassinos, ladrões e proxenetas, uma praça de armas com acampamento militar e ainda jogos militares da altura, entre outra animação de malabaristas e cuspidores de fogo. Tudo isto para recriar um momento que marcou a história do concelho e que ficou conhecido como o “foral novo”, um documento que regulou sobretudo o direito tributário autónomo deste território que passou a colher os frutos dos seus próprios impostos. Apesar da fundação de Torres Novas datar do princípio da nacionalidade, foi conquistado aos mouros por Dom Afonso Henriques em 1148, tendo recebido foral 1190, por Dom Sancho I.
Foi também em Torres Novas que se realizaram três cortes, com destaque para as de 1438, que reuniram os nobres após a morte de D. Duarte, e para as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento de Dona Isabel com Carlos V, imperador romano.
A recriação começa no dia 30 de Abril com a abertura da feira e com a saudação pelo arauto do reino que dá as boas vindas à população e
prepara a chegada do rei.
No sábado, dia 1, chegam elementos da corte real de D. Manuel I escoltados por militares e é apresentada publicamente uma nova edição do Foral. Nessa noite acontece o designado “Jantar dos Nobres” e decorre o baile renascentista, na praça 5 de Outubro.
O domingo começa com missa campal, celebrada pelo pároco Carlos Ramos, e segue-se o momento alto das festividades, a chegada do rei D. Manuel I, que será recebido pelo Alcaide D. João de Almeida e por D. Jorge de Lencastre (bastardo de D. João II), donatário da vila, primo e protegido do rei. Depois da confraternização com a população, o rei sobe ao castelo para cear. São estes alguns dos momentos que vão marcar esta comemoração que tem o objectivo de, não só evocar a história local, como também de afirmar o concelho como um destino turístico e cultural.
Programa completo no site oficial do evento.
Reportagem Jornal Negócios&Notícias
Actividades para toda a família
A preocupação com a função pedagógica e de interpretação histórica será um elemento importante do projecto Revisitar D. Manuel I. Para o público infanto-juvenil e famílias serão criadas diversas actividades lúdicas e de aprendizagem. Vão haver visitas arqueológicas às ruínas da Igreja de Santa Maria, uma exposição das 3 culturas que formaram a cidade, contadores de histórias, um espaço com carrossel, jogos tradicionais e representações à época de teatro de bonecos, ateliês, oficinas de aprendizes de malabarismo. Vão haver ainda algumas conferências, nomeadamente às 15h30 de 1 de Maio, com a evocação da vida no tempo de D. Manuel I pelos professores António Manuel Hespanha e João Paulo Oliveira e Costa. Neste dia é ainda lançada a edição fac-simile do Foral e da monografia “Foral Manuelino de Torres Novas”. Na sexta-feira é ainda lançado o livro juvenil “Torres Novas no Tempo de D. Manuel I”.
Onze jovens do concelho de Torres Novas vão ser protagonistas da peça Bela Vista que vai estrear esta sexta-feira, dia 23, e repetir no sábado, dia 24, às 21h30.
A cantora australiana Gabriella Cilmi, mais famosa pelo seu single de estreia "Sweet About Me", vai voltar a Portugal depois da actuação no 3º dia da última edição do festival Marés Vivas para três concertos em que irá apresentar o seu novo álbum "Ten". O segundo deles será dia 2 de Julho (6ª feira) nas Festas do Almonda (Torres Novas), de entrada gratuita e ao ar livre, no Jardim das Rosas.
José Pedro Gomes vem ao Teatro Virgínia, em Torres Novas, este sábado, dia 12 de Março, às 21h30, com um novo espectáculo de humor. “Vai-se Andando” conta com a encenação de António Feio e com textos de Alberto Gonçalves, Eduardo Madeira, Filipe Homem Fonseca, Henrique Dias, José Pedro Gomes, Luísa Costa Gomes, Marco Horácio, Nilton, Nuno Artur Silva e Nuno Markl. Depois da peça “coçar onde é preciso” o actor regressa agora com uma reflexão bem divertida em que pretende explicar ao público um conjunto de questões que parecem irreais.
Corey Harris e The Rasta Blues chegam ao Teatro Virgínia, em Torres Novas, dia 29 de Janeiro, às 21h30.
Músico de Blues e Reggae, nascido nos Estados Unidos em 1969, Corey Harris é acima de tudo um investigador das raízes musicais negras. Há mais de uma década que o guitarrista, vocalista e compositor tem escavado na essência mais profunda e verdadeira do Blues, do Reggae, do Gospel e celebrado as suas diversas origens – da Africa Negra às Caraíbas, da região Appalachia à Europa.
O amor pela música negra e o encontro entre a arte, a história e a cultura são centrais no seu novo trabalho blu.black, uma colecção de catorze canções originais, de Blues e Reggae, com doses generosas de outros géneros. Cada canção conta a sua própria história e, no seu todo, o disco é um mapa que liga os primórdios das raízes musicais que o apaixonam às gerações presentes e futuras.
O jornal O Ribatejo oferece bilhetes para este espectáculo, a quem telefonar e apresentar a edição do nosso Jornal.
O compositor Pedro Barroso actua no Teatro Virgínia, em Torres Novas, no próximo dia 12 de Dezembro, pelas 21h30.
A assinalar 40 anos de vida artística, numa celebração que é ao mesmo tempo um acto de evocação interior, o autor, cantor e compositor apresentará um espectáculo com as canções mais emblemáticas da sua carreira, que promete recuperar temas de ‘contemplação e resistência, a ternura, a portugalidade, a intervenção social, o erotismo, a utopia e a ironia social.
Foi uma surpresa. Fiz espectáculos muito emotivos por todo o país e houve uma resposta inesperada, para mim, por parte do público. Acho que as pessoas sentem fome de algo diferente, de uma atitude musical independente como sempre tentei ter. Nunca fui oco, não fui em modas e se, no pós-25 de Abril a minha música - como a de outros – foi considerada popular, era porque sentíamos a necessidade de fazer música para ser entendida por todos, que chegasse ao país e não fosse apenas algo de uma meia dúzia de intelectuais. Depois cada um de nós evoluiu de acordo com a sua sensibilidade artística e hoje acho que a minha música é mais de intervenção filosófica.
Houve quem afirmasse que a revolução faz-se na cabeça das pessoas. Hoje há um tamanho grau de cinzentismo, de infelicidade, de desequilíbrio, que é muito importante procurar na intimidade das pessoas e na ternura formas de modificar o estado das coisas. É isso que tenho procurado fazer de acordo com o que é a minha forma criativa de ser um eterno utopista. É essa a minha forma de criar música, que é a de colocar palavras inteligentes em músicas bonitas.
Há uma altura em que temos que ser honestos connosco próprios e com o público. Este espectáculo em Torres Novas será o último grande espectáculo mas vou continuar a compor, a fazer música, a gravar e a dar concertos, mas mais pequenos. Quero ter tempo para o Pedro Chora, o meu pseudónimo para a pintura, para dar uns passeios e para escrever mais. Aliás, saiu recentemente o meu quarto livro “Contos Anarquistas”.
Este concerto não é uma despedida. É apenas um último grande concerto, desses de mais de duas horas. São espectáculos que saem da alma, da garganta e do coração. É tempo de parar. Vou acabar com estes concertos antes que eles acabem comigo (risos). Não quero ficar a dever nada à qualidade e ao nome que construí.
Este concerto assinala exactamente o dia em que há 40 anos que estreei no Zip-Zip. Vai ser uma viagem a 40 anos de música, da que fiz e da que ainda que não gravei. Espero que todo o Ribatejo venha ver, desta pátria que é a minha e onde nunca cultivei qualquer tipo de “apartheid”. Sei das rivalidades entre Riachos e Torres Novas, mas se aqui faço o concerto, no Teatro Virgínia, é porque é hoje a principal sala do concelho e da cidade, aqui onde cresci e me fiz pessoa. Acredito que será um concerto de muitas emoções.
Disse que a afluência do público aos seus concertos foi inesperada. Acha que o seu trabalho tem sido bem tratado ao longo dos últimos anos?
Sinto que tenho um público fiel que gosta da minha música e que, inclusivamente, vem de longe para ver os meus concertos, como já aconteceu muitas vezes este ano. As rádios hoje funcionam num sistema de grupo de meios que passam os mesmos conteúdos em todos e que não apoiam algumas formas de música. Há muita falta de gosto na rádio e na televisão que se faz hoje em dia. Apesar de não me poder queixar muito da televisão este ano, até porque estive em vários canais a propósito desta comemoração dos 40 anos de carreira. Mas ainda assim, acho que falta um verdadeiro programa de televisão que seja de música, feito para músicos e pelos músicos.
Quanto a concertos, não me queixo de falta de trabalho. Nunca imaginei dar tantos concertos ou encher o S. Luiz em Lisboa num só ano. Era algo impensável há 10 anos e este ano isso aconteceu.
O Teatro Virgínia apresenta O Festival One Man Band nos próximos dias 5, 6, 12 e 13 de Dezembro.
Uma co-produção com o centro Cultural Vila Flor e o Lado B e com a direcção artística de Paulo Furtado, The Legendary Tiger Man.
Quando alguém refere o termo “one man band” é imediata a identificação com a imagem do músico de rua, carregado de instrumentos e artefactos mecânicos a executar a sua performance musical. É ao mesmo tempo uma expressão que carrega consigo a ideia de liberdade e independência, um sinónimo de versatilidade e inconformismo tão comum à própria identidade artística.
O Festival One Man Band condensa as duas faces desta moeda: à estética artística dos projectos formados por um só músico que se desdobra entre vários instrumentos, soma-se a originalidade, contemporaneidade, mas também profissionalismo das suas propostas.
Do programa farão parte projectos com abordagens mais tradicionais, outros fazendo uso das novas tecnologias mas todos eles imbuídos de um espírito performativo que transformará esta primeira edição numa verdadeira festa!
Paulo Furtado, protagonista da one man band “The Legendary Tiger Man”, assume a direcção artística deste Festival que inaugura com cinco projectos notáveis: àquele, some-se Becky Lee, Bob Log III, Son of Dave e “Slimmy + Dj Ride”.
Dia 5
Bob Log III
+
Dj Session
“Sean Riley”
The Legendary Tiger Man
+
Becky Lee
Dia 6
Becky Lee
+
Dj Session
“Da Flux”
Bob Log III
+
Dj Session
“Sean Riley”
Dia 12
Projecto Especial
“Slimmy + Dj Ride”
Dj Session
“Dj Ride”
Son of Dave
+
Dj Session
“A boy named Sue”
Dia 13
Son of Dave
+
Dj Session
“A boy named Sue”
Projecto Especial
“Slimmy + Dj Ride”
+
Dj Session
“Da Flux”
Organização: Centro Cultural Vila Flor, Teatro Virgínia, Lado B
Direcção Artística: Paulo Furtado
Produção: Lado B
PEDRO TOCHAS actua no teatro Virgínia em Torres Novas, no dia 21 de Novembro às 21h30 e apresenta o espectáculo "JÁ TENHO IDADE PARA TER JUÍZO"
Qual é a idade para ter juízo?
O que é ter juízo?
Será bom ter juízo?
Estas questões são alguns dos pontos de partida para uma mistura de géneros,
entre o contador de histórias e a stand-up comedy.
Pequenas histórias, divagações, alucinações, improvisações e interacções com o público,
fazem parte deste espectáculo que mais parece uma conversa entre amigos.
A não perder para quem gosta de rir com as pequenas coisas da vida.
Público Alvo>16 anos Duração1h30 Bilhete10€
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